Ensaio

O moderno Hirtz: trajetória de um migrante alemão e a construção da identidade cinematográfica do rio grande do sul

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O moderno Hirtz: trajetória de um migrante alemão e a construção da identidade cinematográfica do rio grande do sul Abertura das películas criadas por Hirtz

Teorizar sobre narrativas reais é muitas vezes lidar com a angústia de uma folha em branco, no qual transborda entre o desejo da escrita e a necessidade de dar voz a personagens tão simbólicos. Nessa ordem entre ausências e desejos, as trajetórias são escritas para que muitos desfrutem da importância de pessoas reais, cujas ações significaram relevantemente à sua sociedade. 

Assim, consubstancialmente marcada por meu ensejo em recordar tais memórias e pelo zelo de minha avó que cuidadosamente guardou durante anos documentos, fotografias e recortes de jornais que falavam do percurso de Francisco e Eduardo Hirtz dois alemães que cooperaram para a construção de um campo cinematográfico regional, que narro aqui o pioneirismo e a coragem de ambos.

Desde os primeiros passos da minha vida, fui orientada pelos mais velhos e suas histórias. Daí, talvez minha paixão pela oralidade, ancestralidade e tudo que circunda as memórias de minha família. Em muitas vezes, ainda me pego ouvindo a voz de minha avó, Hirtz Hirtz contando com entusiasmo e orgulho, a história de seu avô, Francisco Hirtz e de seu tio, Eduardo Hirtz. 

O “Tio Duardo”, como era chamado pela família, foi sempre lembrado com carinho por ela, ao ponto de ter tido em sua vida a preocupação em salvaguardar seus registros, construiu um enorme álbum de recordações. Trata-se de estimulantes fontes que povoaram meu pulsar de memórias infantis, cada vez que ela as exibia com orgulho. Hoje, dou continuidade ao seu trabalho. Dou voz as suas memórias, para que saiam do âmbito individual e tornem-se coletivas.

Sendo reconhecidos pela gama de filmes e salas de cinema criadas aqui em Porto Alegre, os irmãos Hirtz, deixaram uma herança no qual neste ensaio busca muito mais que reviver as minhas memórias de infância, viso contemplar as trajetórias destes dois homens, migrantes que saíram ainda crianças da Alemanha.   Eduardo e Francisco Hirtz foram realizadores e incentivadores da arte. 

Neste ano onde a migração alemã aqui no Estado do Rio Grande do Sul, completa seus 200 anos, o resgate de suas histórias torna-se um objeto profícuo quando se fala deste grupo social, que encontraram aqui o refúgio para uma vida melhor. Certamente a história dos irmão Hirtz e dos muitos alemães fixados no Rio Grande do Sul, compactuam das mesmas premissas: A esperança da família em reconstruir suas vidas em uma nova nação. O que certamente não ambicionavam é que ambos em suas genialidades enquanto artista e empreendedores acabariam contribuindo para a modernização e cultura de região Sul do país. 

Um homem moderno: Hirtz e a construção do cinema gaúcho

O cinema teve seu advento com as apresentações dos irmãos Lumière em Paris, no ano de 1895. Esta data corresponde ao seu marco oficial, porém tem-se conhecimento que os primórdios do cinema encontram-se nas primeiras atividades com imagem no século XV, tributário da Câmara Escura, da Lanterna mágica e da própria fotografia. Junto com esta última, o cinema tem por característica principal o meio técnico pelo qual as imagens são captadas. Fruto de uma modernidade não só cientificista, mas também artística, o cinema teve uma grande repercussão e logo ampliou seu raio de ação para diversos segmentos sociais e para além da Europa.

No Brasil, sabe-se que o cinema chegou em 1896, ou seja, um ano depois de ser apresentado em Paris pelos irmãos Lumière. A primeira cidade a conhecer a novidade foi o Rio de Janeiro, então capital federal e centro dos principais acontecimentos. Em oito de novembro de 1896, Porto Alegre também receberia a novidade. O empresário Renouleau trouxe da Europa os modelos mais modernos de Cinematógrafos, porém é importante salientar que se tem noticia de outra exibição anterior a esta, mas de pouca repercussão, organizada por Francisco Di Paola, na capital gaúcha.

Porto Alegre passava por mudanças no espaço urbano, igualmente ao que aconteceu na Paris de 1850. O Positivismo, que embasava o ideário político e legitimava o poder no Estado, representava uma ruptura em relação à época imperial. Segundo o historiador Arnoldo Doberstein, na primeira década do séc. XX Porto Alegre recebia uma roupagem européia, aos moldes das reformas urbanas de Paris, capitaneadas pelo Barão Haussmann. A cidade era concebida como uma obra de arte deveria ser planejada e higienizada, acomodando-se às novas demandas das elites. 

Conectada com esses ideais modernos, Porto Alegre também recebeu os lugares do lazer, onde as camadas mais abastadas atuavam. Eram Confeitarias, Cafés, Saraus, Livrarias e Cinemas. Conforme Sandra Pesavento; “É o centro, reduto simbólico da urbanidade intramuros, viu erguerem-se palacetes na cidade alta”. Nesta conjuntura, a elite local já podia contemplar os espetáculos das companhias e, principalmente, quando em 1895 chega a tão almejada luz elétrica da Cia. Fiat Lux. Com isto, a possibilidade de extensão das atividades de lazer no espaço urbano se ampliou, gerando o aumento da freqüência nos espetáculos.

É neste contexto que se insere a figura de Eduardo Hirtz. Nascido em 1878, na cidade de Duisburg, Nordrhein-Westfalen, Alemanha. Filho de Guilhermina Kruger Hirtz e Paulo Hirtz chegaram ao Rio Grande do Sul no ano de 1881, quando o pequeno Eduardo tinha apenas três anos. Em princípio, se instalaram na cidade de Estrela – região da Colônia Teotônia – um dos pólos da migração alemã aqui no estado e, algum tempo depois, vindo a residir na capital gaúcha. 

Hirtz fez parte da burguesia local industrial composta por italianos e alemães, que crescia em detrimento dos processos migratórios que se iniciara com maior representatividade ainda em 1824, instaurando-se em São Leopoldo, posteriormente ampliando suas colônias. No que tange as ações dentro da área industrial, advinda da expansão urbana de Porto Alegre e, consoantes do espírito empreendedor e artístico, Eduardo Hirtz, e seu irmão Francisco Hirtz, fundaram em 1897, uma empresa de Litografia: “Irmãos Hirtz”, dedicada à imprensa gráfica.

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Fotografia da fachada da empresa. Acervo particular

A empresa localizada em uma grande estrutura na Rua da Conceição (nº 26, 28, 30 e 30 a) contava com 72 operários, sendo parte do núcleo empresarial de do ramo tipográfico. Sua capacidade de impressão em folha de Flandres e outros metais, com a ajuda de maquinário a vapor e luz elétrica, trouxe o reconhecimento colocando-a como a quarta em maior em número de registros gráficos da capital, acompanhada de  Petersen, Weingärtner, Chapon, Wiedemann, Guarany, Engel e Alves Leite. 

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Anúncio em jornal
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Cartão de visita do Estabelecimento Graphico Hirtz. Acervo Particular

Para Braum e Blume (2022, p. 9) é neste contexto que a presença de alemães se consolida nos espaços urbanos de Porto Alegre, deixando uma importante contribuição para o desenvolvimento socioeconômico da capital. Muitos dotados de um espírito empreendedor passaram a atuar em setores importantes como metalurgia, tecelagem, tipografia, marmoraria, bem como no ramo das artes, destacando-se na arquitetura, artes visuais, literatura e cinema. 

O desejo de construção e participação social, por estes migrantes consistia em deixar marcas – a germanidade. Um sinal identificador de seus trabalhos e a emergência de uma identidade cidadã plena e participativa. Assim para Seiferth (2000, p. 3) tratava-se de um esforço de legitimidade por ser um migrante alemão. 

Eduardo casou-se com Sibila Ruschel em 28 de janeiro de 1905, com quem teve três filhos: Armando, o primogênito, e as meninas Malta Sibila e Elda Elmi. Alguns anos após sua consolidação como tipógrafo, empolgado com a repercussão do Cinema na Europa, cujas primeiras imagens se iniciavam na aqui na Capital.   O então amante das relações sociais, bem como da contemplação do movimento das ruas e do crescimento urbano, passou a utilizar de seu olhar analítico, para criar um verdadeiro acervo documental de imagens, investindo para além do ramo da Litografia.  Foi após uma viagem à Alemanha, que Hirtz trouxe consigo: “um laboratório completo, com tanques de revelação, secador, copiadora, duas câmeras Pathé e uma Debret”, cujo intuito era iniciar sua carreira no ramo cinematográfico. 

Entre os anos de 1909 e 1912, Hirtz produziu filmes curtos, com duração de menos de dez minutos. A data em questão coincidia com o período no qual a historiografia classifica como sendo a “Belle Epoque do Cinema Gaúcho” ( BRAUN; BLUME, 2022, p. 106). Suas primeiras imagens eram coberturas de festas como casamentos e outros acontecimentos, passando a registrar o cotidiano social de Porto Alegre, como podem ver em sua obra “Passeio da sociedade Recreio Juvenil” de 1912. Dentre suas primeiras produções temos: Procissão de Corpus Christi (1909), Cerimônias e festa da igreja em Santa Maria – Estado RS (1910), Combate simulado do Tiro Brasileiro em Canoas (1910), Regatas realizadas pela Federação do Remo em Porto Alegre (1911), A chegada do senador Pinheiro Machado (1912), Cocheira Vitale (1912), Companhia Telefônica Rio-Grandense (1912), A inauguração da Garage Royal (1912), Jardim zoológico do coronel Ganzo (1912) (TOMAIN, 2010). 

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União Velocipédica de Amadores. Fonte: Arquivo Virgílo Calegare

Embora o pioneirismo seja levado em consideração, Hirtz não pode ser considerado um homem “para além de seu tempo”. Assim, como tantos, ele foi influenciado pela paixão do urbano, das relações sociais e pelo advento do cinema. Uma possibilidade de registrar e salvaguardar elementos dos quais ele mais admirava: A sociedade como um todo. Hirtz se tratava de um homem moderno, integrado ao seu contexto. Seu brilhantismo concentra-se na coragem de investir num ramo ainda em construção na capital riograndese e, criar com isso, um campo, possibilidades de seu local estar conectado às experiências culturais de maneira global.

Exemplo disto é o “Passeio da Sociedade Recreio Juvenil” documentário registrado por ele em 1912, que articula características próprias do modernismo e dá legitimidade à sociedade tradicional que diante de tantas mudanças estruturais acabava por perder-se. As cenas escolhidas eram as paisagens regionais. Buscava-se a valorização do local, da fugacidade do tempo e das pessoas que o habitam. Hirtz trouxe para a representação pictórica, cenas do lazer portoalegrense, amalgamando as experiências da modernidade européia com as tendências regionalistas, unindo os paradigmas da arte cinematográfica para compor uma vanguarda do cinema no Estado.

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CENAS DA OBRA “PASSEIO DA SOCIEDADE RECREIO JUVENIL – 1912. Acervo Familiar

No segundo semestre de 1912, Eduardo, se dedicou na produção de documentários e cinejornais, criando o “Recreio Ideal-Jornal” com a participação de Emílio Guimarães como cinegrafista. As exibições decorriam na então sala de Cinema Recreio Ideal, adquirida por Hirtz em 1908 em sociedade com Francisco Damasceno Ferreira. Foram vinte e uma edições com exibições as sextas-feiras na cidade de Porto Alegre e Rio Grande. (Miranda, 1990, p.168-169; Pfeil, 1995, p.20- 21; Steyer, 1999, p.73). Para Braun e Blume:

Pelos conteúdos publicados na empresa o Recreio Ideal-Jornal, registrava a intensa atividade da cidade: matchs, corridas no prado, a Rua da Praia, festas religiosas, o Tiro Brasileiro, revista e desfiles da Brigada e diversas festas. (BRAUN; BLUME, XX, p. 107)

Eduardo mantinha em suas mãos todo o circuito de produção, exibição e distribuição de seus filmes. Em 1911, após tornar-se sócio da empresa Damasceno Ferreira & Cia e Irmãos Petrelli, Hirtz constrói sua primeira sala de cinema na capital: O Cine Theatro Coliseu. Uma sala de dois mil e quinhentos lugares que passara a ser o ponto de referencia para a cultura cinematográfica da Capital, tendo em sua inauguração a presença da banda de música da Brigada Militar (STAYER, 2001). 

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Anúncio de inauguração do cinema coliseu, foto da fachada do cinema, localizado na Avenida Voluntários da Pátria esquina com a Pinto Bandeira – acervo particular.
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Cinema coliseu- Studio Becker
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interior do cinema coliseu na década de 1910 (acervo porto história ph/revista máscara, 1918)

Foi através da fundação de suas salas de cinema, como Cinema Apollo (1914), Localizado na Av. Independência, nº 8, junto à Praça Dom Feliciano e Thalia (1917) – sua última sala a ser inaugurada – que Hirtz ficou notável para o núcleo da cultura gaúcha.  Para as exibições, ainda permanecia o registro do cotidiano da sociedade: Festas religiosas, corridas no prado, desfiles da Brigada, entre outros que chamavam a atenção do público em geral para observar aquilo que era de seu habitual. Consta que o Cinema Apolllo, foi o primeiro empreendimento cinematográfico a possuir equipamentos de exibição (projetor) produzido em Porto Alegre, feito pela firma Hirtz e Rehn, recebendo o nome de “Brasil”.

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cinema Apollo (sala de cinema que possuía 1554 lugares na primeira classe e 450 na segunda classe)
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rolo de filme da Festa da Igreja de Santa Maria, registrado por Hirtz

Porém, não só as imagens da cidade chamavam a atenção de Eduardo. Uma de sua maior contribuição para a cena do cinema gaúcho foi certamente a produção do primeiro filme ficção. Lançado no dia 27 de março de 1913 – data pela qual determinou a escolha do Dia do Cinema Gaúcho. (BRAUM; BLUME, 2022, p. 107) O chamado de Ranchinho do Sertão, foi considerado o primeiro filme roteirizado de nosso estado.  Hirtz e seu irmão, ao trazer da França um rolo de filme virgem, roteirizaram, filmaram e dirigiram o poema conhecido de Lobo da Costa, cuja temática do gaúcho se entrelaçava ao aspecto rural e ao regionalismo. 

A obra estrelada por Carlos Cavaco, mostrava sempre o personagem em seu cavalo em ato heróico valorizando a cultura local e apesar do aspecto vanguardista do filme ficcional, notava-se a discussão do campestre, dos símbolos da região sul, sem  que houvesse uma preocupação política ou antropológica apenas a imagem pela qualidade de sua plasticidade. Sobre a obra o ator comenta em entrevista: 

Interpretei o papel de Victor, o personagem principal – gaúcho valente e vingador. Montei durante as filmagens dois cavalos – um escuro e outro branco. Um delles bravio que apparece na penúltima scena, aos saltos, na curva da estrada. (REVISTA CINEARTE, 1926, p. 29)

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REVISTA CINEARTE 1926
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RETRATO DE CAVACO AO LADO DO CAVALO EM CENA

Infelizmente Hirtz, não deu segmento ao seu empreendimento e sonho. Desiludido com a concorrência que chegara à Porto Alegre com maquinários mais modernos, ele vendeu suas salas de cinema e acabou por queimar todas as suas películas em um terreno baldio. Sabemos hoje que dentre as 21 películas criadas por Hirtz, o único filme salvo foi o Passeio da Sociedade Recreio Juvenil pelo pesquisador Glênio Póvoas enquanto trabalhava na catalogação do arquivo Leopoldis-Som, administrado pelo Grupo RBS. Foram descobertos posteriormente mais uma lata de fitas onde constava a cópia da Cerimônia e festa da igreja em Santa. Maria – Estado RS. A película que foi exibida em 1910 é considerada hoje o filme documentário mais raro e preservado no Rio Grande do Sul.

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E EDUARDO E FRANCISCO HIRTZ – ACERVO FAMILIAR


Referências
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KASBURG, Alexandre, VENDRAMI, Maíra Ines. Territórios da história: o micro, o local e o global. – 1. ed. – São Paulo : Alameda, 2023. 
LIMA, Henrique Espada. A micro-história italiana: escalas, indícios e singularidades. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2006.
PESAVENTO, Sandra Jatahy.O Imaginário da Cidade.Visões Literárias do Urbano.Porto Alegre: UFRGS, 2002.p.254.
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Giselle Perna é formada em História e Jornalismo. Mestre em História pela PUCRS e atualmente cursa do doutorado em História também pela PUCRS, cuja pesquisa foca nas migrações venezuelanas para o Estado do Rio Grande do Sul. Autora do livro: Elas Merecem ser Lembradas: Migração venezuelana para Porto Alegre – uma análise a partir das interfaces gênero-migração, pela editora Fi.

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