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Falta de água e sinaleiras em pane: Porto Alegre vive mais um dia de tempestade

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Falta de água e sinaleiras em pane: Porto Alegre vive mais um dia de tempestade Chuva intensa, embora rápida, e rajadas de até 95km/h provocaram transtornos na capital | Foto: Cesar Lopes/PMPA

Porto Alegre sofreu ao final da manhã de ontem os efeitos de mais um temporal. A formação de um ciclone sobre o Rio Grande do Sul, com uma linha de tempestades cruzando o estado de oeste para leste, provocou pelo menos 44 registros de quedas de árvores e grandes galhos, bloqueou quatro ruas e impediu o funcionamento de 17 sinaleiras. A Defesa Civil realizou 29 atendimentos associados à tempestade. Uma estação de tratamento e seis estações de bombeamento de água tratada ficaram sem energia. No início da noite, ainda havia sinaleiras desligadas e postes sem luz nas avenidas Bento Gonçalves e Ipiranga.

Além da chuva, foram registradas rajadas de vento de até 83 quilômetros por hora, de acordo com a Climatempo. Segundo levantamento da Metsul Meteorologia, houve registro de 95 quilômetros por hora junto ao Guaíba, na estação do Clube Jangadeiros, na zona sul. Na área de concessão da CEEE Equatorial, que abrange áreas do litoral, da região metropolitana e da metade sul do estado, 264 mil unidades ficaram sem luz.

Em razão do mau tempo, o prefeito Sebastião Melo (MDB) decidiu retornar ao exercício do cargo, interrompendo temporariamente o período de licença, focado em sua campanha de reeleição, ao longo da quinta-feira. Ele retoma hoje às atividades eleitorais.

A Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) chegou a suspender atividades letivas e administrativas ontem.

Ao longo do dia de ontem e na madrugada de hoje, o campo de vento mais intenso do ciclone dirigiu-se mais para leste e se encontra agora sobre o Atlântico. Esse deslocamento impulsiona, hoje, o avanço de uma frente fria com chuva e vento sul, mais fresco do que o registrado nos últimos dias, a começar pela fronteira com o Uruguai, no final do dia. No decorrer da madrugada de sábado, a massa de ar avança e atinge a região de Porto Alegre, com rajadas entre 60 e 80 quilômetros por hora, de menor gravidade do que as de quinta-feira.

Interior gaúcho registrou ventos ainda mais fortes

As piores condições, na quinta-feira, foram registradas nas regiões centro, norte e nordeste do Rio Grande do Sul, com lufadas que ultrapassaram a marca dos 100 quilômetros por hora. As estações do Instituto Nacional de Meteorologia mediram ventos de 122 quilômetros por hora em Erechim, 91 em Soledade e 90 em Bento Gonçalves. A Força Aérea aferiu uma rajada de 104 quilômetros por hora na Base Aérea de Santa Maria.

 

Veja a íntegra da Matinal News desta sexta-feira, 25 de outubro.

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